Por meio de relacionamentos de correspondentes bancários, os bancos podem
acessar serviços financeiros em diferentes jurisdições e fornecer serviços de
pagamento transfronteiriço aos seus clientes, apoiando o comércio internacional
e a inclusão financeira. Tendo em conta a importância da banca correspondente,
o grande interesse dos bancos centrais nesta atividade e quaisquer ameaças ao
seu funcionamento seguro e eficiente, os Governadores do Comité Consultivo
Económico (ECC) do BIS mandataram a CPMI para a elaboração de um estudo
sobre esta questão.
Em resposta, o Grupo de Trabalho da CPMI sobre Correspondente Bancário
preparou este estudo técnico descrevendo as tendências atuais e analisando
medidas que podem aliviar algumas das preocupações e questões de custos
relacionadas ao correspondente bancário. Os bancos tradicionalmente mantêm
amplas redes de relacionamento com correspondentes bancários, mas há
indícios crescentes de que essa situação pode estar mudando.
Não é função do conselho monetario nacional
Em particular, alguns bancos que prestam esses serviços estão reduzindo o
número de relacionamentos que mantêm e estabelecendo poucos novos. O
impacto dessa tendência é desigual entre jurisdições e bancos. Como resultado,
é provável que alguns correspondentes bancários mantenham relacionamentos,
enquanto outros correm o risco de serem cortados das redes internacionais de
pagamento. Isso implica uma ameaça de fragmentação das redes de
pagamentos transfronteiriços e de redução do leque de opções disponíveis para
essas transações. Além disso, uma análise com dados SWIFT mostra que
parece haver uma tendência de concentração nas atividades de
correspondentes bancários.